Quem nunca chegou a ouvir frases ou exclamações que repetissem o sentido de “ouse ousar”? Aliás, para que norte o sentido desta frase aponta?
Nossa pauta de hoje é o tema que muitos influenciadores, criadores de conteúdo e personas de empresas têm em comum. A individualidade da personalidade do pessoal atrelado a produção de conteúdo para as redes sociais da empresa. Devo misturar os dois? Posso? Quanto vai custar atrelar a minha imagem pessoal lado a lado do meu negócio?
Essas questões sempre permeiam o imaginário de muitos criadores de conteúdo. Pois, mesmo tendo definido um nicho de mercado, tendo um posicionamento de marca, e possuindo uma audiência consolidada, há razão para unir a isso as opiniões pessoais, a rotina do dia a dia, os costumes e gostos, até mesmo memórias e histórias pessoais.
Pensando nessa questão, nos questionamos, quanto custa ser ‘eu’? E essa dúvida, falando dentro do contexto de marketing digital. Quando a empresa possui definido já um cronograma de conteúdos e um posicionamento de marca, acaba refletindo um estranhamento no público quando abre espaço para a vida pessoal daquele gestor. Mas aí, em contraponto, começa a demonstrar a naturalidade e transparência quanto a seus seguidores, gerando uma identificação por parte de pertencimento a audiência.
Para além disso, pense: um influenciador normalmente acaba de gerar seus conteúdos mostrando a rotina diária dele. Desde o acordar até o adormecer. Relata suas viagens, seus momentos de lazer, sua junção com a família e amigos, seu estudo profissional e até mesmo, seus momentos de academia/exercício.
Neste contexto, seus seguidores acabam por seguir ele/ela, começam a se identificar com pequenos momentos do dia, e até com situações parecidas que geram o pertencimento, a ‘empatia’ da audiência em compreender que também passa por essas situações.
Mas para além disso, fica sempre o alerta. Nem tudo é um ponto libertário para se expressar. Entender a demanda do seu público primeiro, pensar em como ele irá reagir a esse novo tipo de produção de conteúdo é o primeiro passo. Que tal começar a gravar pequenos stories aparecendo, e depois ir evoluindo, partindo para a produção de reels? Sempre é válido tentar novas ferramentas de comunicação hehe!
Mas além disso, vamos pela parte do cuidado também. Temos que entender que a nossa empresa não é nossa rede social pessoal para expor opiniões e contextos que provocam controvérsias. E uma das maneiras de evitar esse ‘atrito’ com sua audiência, é entender onde e como estão posicionados os valores e o cumprimento do posicionamento da marca da empresa. Fere os direitos? Atrapalha no entendimento de um assunto? Dificulta a relação com novos seguidores prosperados?
Antes de qualquer movimento com relação a expor suas opiniões e posicionamentos pessoais nas mídias sociais da empresa, é importante verificar se ‘bate’ com o pensar da empresa. Uma vez pisado em falso, fica um contexto difícil de produzir conteúdos, pois uma vez estranhado, a audiência passa a cobrar posicionamentos mais insistentes.
Mas isso não impede de começar a ‘aparecer’ mais e desenvolver uma nova relação com sua audiência. Com estudo, um planejamento e organização em prática, não há receio em colocar o pessoal dentro do profissional. Pois um é intrínseco ao outro, e todo bom palpite, é valioso! 😉
Gostaria de entender mais sobre isso, compreendendo seu público e entendendo mais do posicionamento da sua empresa/marca dentro do marketing digital?
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